sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Perpétua



Motivação ausente, ânsia inexistente. Percalços consecutivos em dimensões tais, que impedem o recordar do que outrora fora prioritário. Uma dor mimetizada, quase esquecida, pela sua assídua presença. Uma latejante vontade de (re)acreditar no que jamais deixará de ser uma fábula: construída, pensada, alinhavada ao auge da pormenorização. Na realidade comandas a vida, sonho. A minha vida! Sorrio, choro e viajo, ao invés da excruciante pretrificação que me drena e arrefece. 
Pior do que aquele que não é amado, é aquele que não ama. Talvez não tenha de existir reciprocidade...

Perpetuarás, Utopia...!


Devan

0 comentários: