terça-feira, 17 de abril de 2012

Verdade catártica



Mundo execrável...
Mundo EXECRÁVEL!

Maldita seja a generalização, dada a sua veracidade. A diferença é miragem, pura efabulação. Não passamos de objectos emocionais, onde a fisiologia reina e nos conduz como marionetas.

Palmas!
Palmas!
PALMAS!!!

Ergue-te, extrai o snobismo que há em ti, caminha como se cada passo teu destruísse o que te rodeia, ostenta-te e olha para baixo - Vê-los? Tão pequeninos...! Esmaga-os se assim te apetecer. A excitação de veres cabeças a rolar, os gritos desesperantes são tão melodiosos, a cor surge diante de ti, um vermelho vivo que te induz um sorriso de puro prazer visceral.

Hummm...!

Despes-te e olhas o teu reflexo. Vês como és pequeno? Vês como és frágil? De que te vale o altruísmo, a partilha e a entrega? Auxilias o recobro e quando dás por ti estás a ser espezinhado da forma mais veemente possível. O cérebro humano não tem limites, contudo aprisiona-o sob constante vigilância, pois quando denotares já ele estará em cinzas.

Paixão?
Amor?
Amizade?
Companheirismo?
Hahaha!

Vem, catarse. Apodera-te de mim, inebria-me, consome-me...


Devan

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