segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Angel


Surgiste do nada.
Foste ficando de mansinho.
Acolheste-me como se não houvesse amanhã.
Mantiveste-me junto a ti.
Sentia-me tão seguro, tão feliz.
Não és como o comum dos mortais.
Não és como eu.
Não és como ninguém.
Emanas um poder magnanimamente atractivo.
És eloquentemente perfeito e perfeitamente eloquente.
És infernalmente divino e divinamente infernal.
És estupidamente inesquecível.
És único.
És extremamente belo.
És puro.
O afastamento surgiu.
A sensibilidade de outrem diminuíra.
O desejo manteve-se.
A procura instalou-se.
O desespero originou-se.
Fugiste.
Escondeste-te.
Provocaste sofrimento.
Sofreste.
Peço-te perdão.
Perdoa-me.
Abraça-me.
Beija-me.
Sê meu!
És meu.
Sou teu.
Não penses.
Não pensarei.
Eu preciso de ti.
Sempre precisei.
Vamos deixar-nos voar...

Meu Anjo.


Devan

1 comentários:

Gaybriel disse...

Belo poema... Puro de um coração bastante apaixonado! :-) Abraço