A dor é inqualificável e inquantificável. De tal modo que acabo por colocar em causa a sua denominação. Trata-se de uma indefinição por si só indefinível e insignificável. Insignificação essa indecifrável. Uma pura matriosca sentimental.
Miras-me e ressalta o meu, suposto, ego grandioso;
Avanças, dubiamente, e verificas que reduziu de tamanho;
Temes e Retrocedes, dadas as dúvidas sustentabilizadas por tais avaliações prévias;
Investes, pois anseias uma mudança ou te encontras ludibriado pelo aparentável;
Ostentas-te e verificas se, igualmente, serás capaz de protagonizar;
Sensibilizas-te para que surta efeito e ocorra repercussão emocional;
Cais, expectante que te suporte e eleve;
Apaixonas-te, pois foste capaz de me descamuflar no teu íntimo, concomitantemente te impondo de modo a que o meu altruísmo fosse activado e, dessa forma, me sensibilizaste impossibilitando a minha inércia face à tua queda.
Apaixonei-me, apaixonámo-nos.
Nada na vida é um dado adquirido, devendo o conhecimento se sobrepôr a qualquer desejo e conclusões prévias. Assim sendo, "brinca". Fá-lo de um modo inteligente e construtivo, evitando rotulagens e cogitações precipitadas. Lembra-te, o conhecimento é a base para uma possível concretização posterior.
Amem! Sejam amados!
Cumprimentos,
Devan
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